ÚLTIMA SERENATA
A última serenata ficou lá atrás
em algum tempo que apraz.
Ao som de “ Soleado” ficou lá;
notas arranhadas no toca-discos;
sonhos enfeitados de hibiscos;
vasto luar que jamais voltará.
“ De muito longe vem uma canção
Suavemente como uma oração...”
e inunda minha madrugada vazia
com as notas dessa saudade
que sem dó vem e me invade.
Ah! Lembrança volúvel e vadia...
Nas sombras da noite iluminada
foi o jovem seresteiro pela estrada.
A lua foi testemunha do afeto
declarado em versos e sincero:
“... Eu te quero /Como te quero...”
Eu aqui... o travesseiro aperto...
OBS: essa última serenata de fato existiu e além de bela foi muito hilária porque Bob nosso cão policial atacou os jovens seresteiros e minha irmã machucou o joelho em um tamborete tentando descobrir quem eram os seresteiros- jamais me esqueço desse dia.
( Imagem : google / trechos em itálico: música Soleado de Moacir Franco e Francisco Cuoco)
A última serenata ficou lá atrás
em algum tempo que apraz.
Ao som de “ Soleado” ficou lá;
notas arranhadas no toca-discos;
sonhos enfeitados de hibiscos;
vasto luar que jamais voltará.
“ De muito longe vem uma canção
Suavemente como uma oração...”
e inunda minha madrugada vazia
com as notas dessa saudade
que sem dó vem e me invade.
Ah! Lembrança volúvel e vadia...
Nas sombras da noite iluminada
foi o jovem seresteiro pela estrada.
A lua foi testemunha do afeto
declarado em versos e sincero:
“... Eu te quero /Como te quero...”
Eu aqui... o travesseiro aperto...
OBS: essa última serenata de fato existiu e além de bela foi muito hilária porque Bob nosso cão policial atacou os jovens seresteiros e minha irmã machucou o joelho em um tamborete tentando descobrir quem eram os seresteiros- jamais me esqueço desse dia.
( Imagem : google / trechos em itálico: música Soleado de Moacir Franco e Francisco Cuoco)