ITANHAHEM

ITANHAHEM

O MAR PELA MANHA ME CHAMAVA, VEM;

A AREIA MOLHADA A BRISA SALGADA,

MEUS PÉS NA AREIA DE ITANHANHEM

MEU OLHAR SE FOI PELO MAR, DE NINGUÉM;

ACOMPANHEI AS GAIVOTAS, A VOAR,

PEQUENOS BARCOS NUM ETERNO VÃO E VEM,

PESCADORES CANSADOS DO TRABALHO

FELIZES TAMBÉM, POIS TRAZIAM PEIXES,

PEIXES PARA SE VENDER, PEIXES PARA OLHAR...

PEIXES DO MAR, DO MAR DE NINGUÉM,

DE MANHA ME CHAMOU O MAR, DE ITANHAHEM,

QUE TEM PRAIA, GAIVOSTAS E PEIXES PARA COMPRAR.

BEM LONGE VI AS MONTANHAS E AS MATAS

O VERDE COBRINDO AS SERRAS, DE ITANHAHEM;

OS PASSAROS VOANDO BAIXO, CANTANDO... VEM...

O MAR PARA OLHAR A AREIA PARA PISAR

O CORPO PARA SENTIR E A MENTE PARA SONHAR

EM BREVE VOU VOLTAR, ÀS AREIAS DE ITANHAHEM;

QUE LUGAR, PARA SE PESCAR, DESCANÇAR,

PESCAR COM VARA A BEIRA DO MAR

O MAR DE NINGUEM, O MAR INFINITO;

QUE NOS FAZ RELAXAR, QUERER VIVER

POR QUE VIVER É TOCAR É SONHAR É AMAR

COMO É BOM ANDAR NAS AREIAS DE ITANHAHEM

IMENSOS UNIVERSOS, REPLETOS DE ESTRELAS,

MARES QUE TRANSBORDAM VIDAS

UNIVERSO QUE É DE NINGUEM

DEUS PRESERVOU TODA A IMENSIDÃO,

DEIXOU BONS PEDAÇOS PARA NÓS

LUGARES ASSIM, COMO ITANHAHEM.

RICIEL DE OLIVEIRA.

Gabriel de Oliveira
Enviado por Gabriel de Oliveira em 09/02/2007
Código do texto: T374686