TUDO QUE SOU

Não me considero uma escritora

Acho que sou uma pensante amadora

Coloco em papel palavras aflitas

Para guardar emoções infinitas

Tenho vocabulário restrito

Não sou dada a ler por alta de tempo

Mas gosto de preservar o que sinto

A cada novo momento

Não quero esquecer alegria nem sofrimento

Para que seja tranqüilo seu entendimento

Não quero cultivar ressentimentos

Mas é preciso fortificar meus sentimentos

Assim me sinto mais centrada

E não saio da longa estrada

Não quero ser facilmente levada

Ao abismo da mulher mal amada

Garanto, não é só para guardar meu sofrimento

Minha vida é cheia de emoções

Tenho tambem as boas recordações

Sou esposa, sou mãe, sou filha

Escritora para a minha família

Sou professora e aluna aflita

Para alguns posso ser até inimiga

Para outros uma boa amiga

Para muitos sou simplesmente nada

Mas o que conta é a minoria selecionada

Posso até ter a língua afiada

Mas minha sinceridade tem sido admirada

Guardo no peito coisas que não consigo falar

Escondo em palavras, eternos e brutais sentimentos

Teimosos em me consumir, me atacar

Escrevendo torno mais ameno, esses meus momentos

Aléssya
Enviado por Aléssya em 18/01/2007
Código do texto: T350960
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