Tempo
Tempo! Medida exata
Que a todos, sem distinção, impacta!
Soberbo, intocável, isonômico...
Carrega-nos como o vento à poeira,
Apresenta-nos sensações uníssonas
Experiência de uma vida inteira...
Quanto se ganha, quanto se perde!
Rever decisão que pudesse ser vertida
Átimo passado, ótimo inalcançado...
Mas, ante um relógio pulsante, velado
Olhar perplexo; sorriso instalado!
Perceber erros e acertos inanimados
Crescer em tempo outrora certo?
Incerto futuro imponderável...
Alegria e riqueza de olhar para traz,
A poeira agora baixa, permite o sentimento
Brisa que incide e cinde ao respirar...
O tempo em nossa alma inexato e singular!