Minha Terra

Abraços nos braços da vida

Aperto no peito da morte

Presença nos presentes dias

Deserto a despeito do homem

Saudades de saúdes divinas

Entradas nas estradas do amor

Sentimento de sentir o ar

Beijo de flor no beija-flor

Caminho do ninho de sol

Arrependimento de pedir ar

Olhares entreolhados

Final de arrepios gélidos

Princípios de inícios árduos

Arrepio no nu do corpo

Frieza de franqueza justa

Perdidos nos pedidos persuasivos

Achados no achado do mundo

Sempre restam saudades

Meu mundo

Foi-se

Se me não agüento

Esse ungüento

Felizes dentes a sorrir foram-se

Restaram-me ombros tristes

(suspiros)

Minha Terra...

Magno Carvalho, 2010

Magno Carvalho de Sousa
Enviado por Magno Carvalho de Sousa em 10/01/2011
Código do texto: T2720972