Minha Terra
Abraços nos braços da vida
Aperto no peito da morte
Presença nos presentes dias
Deserto a despeito do homem
Saudades de saúdes divinas
Entradas nas estradas do amor
Sentimento de sentir o ar
Beijo de flor no beija-flor
Caminho do ninho de sol
Arrependimento de pedir ar
Olhares entreolhados
Final de arrepios gélidos
Princípios de inícios árduos
Arrepio no nu do corpo
Frieza de franqueza justa
Perdidos nos pedidos persuasivos
Achados no achado do mundo
Sempre restam saudades
Meu mundo
Foi-se
Se me não agüento
Esse ungüento
Felizes dentes a sorrir foram-se
Restaram-me ombros tristes
(suspiros)
Minha Terra...
Magno Carvalho, 2010