Memórias de um poeta ( 2 de 4)
II
A maior vontade que um homem pode ter é justiça,
Mas é justo a uma pessoa pagar por um crime,
Pagar por algo quer não cometeu?
Mesmo sendo injusto,há que pague,
Há quem sofra as consequências de um crime.
Mesmo sendo injusto,há inocente sendo chamado de CRIMINOSO.
Mas onde há culpa?
Não há sequer provas,
Mas a ignorância vence a justiça,
No coração de quem é ruim.
Quem é justo ama,
Quem ama perdoa,
Quem perdoa esquece.
Mas há coisas inesquecívies,
E não me refiro aos momentos,
Mas aos traumas.
Estes são como demônios,
A nos acusar,mesmo não tendo feito nada.
A nos fazer lembrar,
A não nos deixar descansar,
A nos fazer escravos de nós mesmos,
Sempre a nos apontar a causa,
Sempre a nos fazer lembrar da cena,
E sempre a nos fazer passar mal.
a.ferraz 2007