Memórias de um poeta (1 de 4)

I

Do pó fomos feitos,

Ao pó,portanto,voltaremos.

Mas para que tantas brigas?

Qual o motivo de tanta cofusão?

Os pais,hoje, brigam na frente dos filhos,

Sem nem ao menos pensar no adulto que serão amanhã.

Eles parecem despreocupados com o psicológico,

Não pensam no depois, são inconsequentes.

Brigam entre si e até ocorrem ameaças,

O filho assiste a tudo angustiado.

Mas não tem o que fazer,

Senão assistir à terrível cena.

Seu pai batendo em sua mãe,

Ela chorando e o ameaçando.

Em momento algum eles parecem pensar no filho,

O inocente que sofre com o que vê.

Em momento algum eles mostram preocupação.

Mas a criança está ali,

Com seus olhos amedrontados,

Sem atitude alguma,mas com medo,angustiada.

Esta não raciocina,não mede seus atos.

O que será desta amanhã?

Prévia parte II-a injustiça gera revolta e reflexão.Será que esta criança agirá como as outras, ou será que ela irá se transformar em algo que assustará até mesmo os seus pais?

A.ferraz 2007

Anita Ferraz
Enviado por Anita Ferraz em 15/12/2010
Reeditado em 16/12/2010
Código do texto: T2673960
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.