VERSÕES DE MIM
Maria Tomasia
Quando menininha,
eu era traquina.
No Grupo Escolar,
os meus coleguinhas,
gostava de provocar,
espetando-os com
a ponta do lápis,
quando a professora,
estava a se descuidar.
E, na saída, todos
ficavam, a me esperar...
Alguns mais velhos,
diziam que, de uma boa
surra, eu não iria me livrar.
Era um Deus nos acuda,
sozinha eu não saía,
ou meu pai ia me buscar,
ou, então, a professora,
pra casa, tinha que me levar.
Essas são as versões de mim,
que tenho para lhes contar,
às vezes sou menina,
que gosta de brincar,
outras vezes, mulher séria,
que se faz respeitar.
Com isso, não envelheço,
e a minha idade, ninguém,
jamais, conseguiu adivinhar !
19/05/10
Maria Tomasia
Quando menininha,
eu era traquina.
No Grupo Escolar,
os meus coleguinhas,
gostava de provocar,
espetando-os com
a ponta do lápis,
quando a professora,
estava a se descuidar.
E, na saída, todos
ficavam, a me esperar...
Alguns mais velhos,
diziam que, de uma boa
surra, eu não iria me livrar.
Era um Deus nos acuda,
sozinha eu não saía,
ou meu pai ia me buscar,
ou, então, a professora,
pra casa, tinha que me levar.
Essas são as versões de mim,
que tenho para lhes contar,
às vezes sou menina,
que gosta de brincar,
outras vezes, mulher séria,
que se faz respeitar.
Com isso, não envelheço,
e a minha idade, ninguém,
jamais, conseguiu adivinhar !
19/05/10