Bendito olhar...
Colorido encanto mês de abril
o vento trouxe novas folhas
mudas aclimatando o febril
orvalho é sêmen que abrolhas .
Cores fascinadas a primavera
chega florando fora da época
mágico inverno é verão de era
frutas matizes perfumes á vera...
Seduzindo desnudar da Manga
chupando bagos de Jaca e Pinhas
tropicanas maduras como Pitanga
as morenas sedentas passarinhas.
Rendas embaixo das bananeiras
pesar das mangueiras no chão
altar circunda por amendoeiras
a casa de taipa a mais bela canção.
Ritmadas palhas dos coqueiros
que tocam ao ar orquestrando
pro balet da Estiva os Cajueiros
que perfumam o ar inebriando.
Ungidos pela maresia constante
Ah! Meu Nordeste aqui levanta
por contar converto o instante
do dizer fascinado que encanta.
E fartura estavél de flores e frutos
de beleza no sol que reza alimenta
riachos perenes a vida dos cultos
preservar a terra e ela diz enfrenta.
Mesmo morta folha a eles imputa
Voltar ao solo é a sobrevivência
A magia natural da mão impoluta
O saber dos humildes na existência...
Umbus, que cheiram a distância,
convidando aves a banquetear
macaxeiras macias cheira mel o ar
Pitombas Cajus tingindo o passar.
Sertaneja faz provar mungunzá...
Mel de engenho e caldo de cana
arroz de leite servindo o que dá
não a preço marcado na Cajarana.
E sorri o sem dente feliz, da igual!
essa gente não sente o que sinto
a dispensa faz a horta no quintal
Se a vizinha tem ovo dele necessito.
Nada sentem falta, diz o mangaio
a terra me dá um dia vai me levar
é pra lá que volto se morro véio
então ,cuido ela com cuido baio...
Nela aro e semeio e tiro sustento
colho que como ,vai baio carregar
levo pra feira trocando alimento
capim pro gado, o leite ordenhar...
E o meu ver fica mais convencido
que errada sou eu , e o cavi-ar ...
aguçando prazer no abastecido
na singeleza desse bendito olhar!
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
25/9/2006
Colorido encanto mês de abril
o vento trouxe novas folhas
mudas aclimatando o febril
orvalho é sêmen que abrolhas .
Cores fascinadas a primavera
chega florando fora da época
mágico inverno é verão de era
frutas matizes perfumes á vera...
Seduzindo desnudar da Manga
chupando bagos de Jaca e Pinhas
tropicanas maduras como Pitanga
as morenas sedentas passarinhas.
Rendas embaixo das bananeiras
pesar das mangueiras no chão
altar circunda por amendoeiras
a casa de taipa a mais bela canção.
Ritmadas palhas dos coqueiros
que tocam ao ar orquestrando
pro balet da Estiva os Cajueiros
que perfumam o ar inebriando.
Ungidos pela maresia constante
Ah! Meu Nordeste aqui levanta
por contar converto o instante
do dizer fascinado que encanta.
E fartura estavél de flores e frutos
de beleza no sol que reza alimenta
riachos perenes a vida dos cultos
preservar a terra e ela diz enfrenta.
Mesmo morta folha a eles imputa
Voltar ao solo é a sobrevivência
A magia natural da mão impoluta
O saber dos humildes na existência...
Umbus, que cheiram a distância,
convidando aves a banquetear
macaxeiras macias cheira mel o ar
Pitombas Cajus tingindo o passar.
Sertaneja faz provar mungunzá...
Mel de engenho e caldo de cana
arroz de leite servindo o que dá
não a preço marcado na Cajarana.
E sorri o sem dente feliz, da igual!
essa gente não sente o que sinto
a dispensa faz a horta no quintal
Se a vizinha tem ovo dele necessito.
Nada sentem falta, diz o mangaio
a terra me dá um dia vai me levar
é pra lá que volto se morro véio
então ,cuido ela com cuido baio...
Nela aro e semeio e tiro sustento
colho que como ,vai baio carregar
levo pra feira trocando alimento
capim pro gado, o leite ordenhar...
E o meu ver fica mais convencido
que errada sou eu , e o cavi-ar ...
aguçando prazer no abastecido
na singeleza desse bendito olhar!
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
25/9/2006