A Um Amor de Criança
O destino resolveu brincar comigo...
Colocando-nos, novamente, perto e distantes,
E nosso diálogo eram palavras mudas,
Que tornava a eternidade em instantes.
Essa conversa em silencio
Me fez evocar muitas lembranças.
E o passado então ia me dizendo:
Que pena! Ela foi um sonho vago de criança.
Mas vejo que não perderas a beleza,
Nem tampouco fenecera a formosura.
Eu já não sei dizer o que sinto em vê-la,
Se é lucidez ou se é loucura.
Cale-se o passado!
Ele não dever ter voz!
Mas ainda ouço o eco,
Do amor que existiu em nós.
Esse amor de criança só existe no passado.
E o passado só vive na memória.
E essa lembrança é em mim,
Uma página virada da história.