A face de um desejo
Não se esquece aquele face,
Que ficou marcada na retina,
Quimera estonteante;
Que envolveu um dia seus desejos.
Uma noite que breve passou,
E morreu tão breve como aconteceu,
Mas deixou a incerteza de uma
Figura nefasta confusão.
Bagunçante e dançante,
No embalo de uma orquestra meio afinado,
Um talvez falso delito d´alma,
Porém se fez necessário pr´aquele
Ego maldito, de sorte grande
De ainda tê-la novamente encontrado
Os ardilosos braços.
Que embora ostentasse
Um olhar sofrido e tristonho,
Pôde mais uma vez perdoá-lo e abraçá-lo.