O TREM DOS ESTUDANTES
Café com pão, bolacha não,
Café com pão, bolacha não...
Lembro-me muito bem!!!
Era a linguagem do trem
Pelas estradas do sertão!
Férias de junho era certo
E, no final de ano, também
Ser, o trem, dos estudantes,
Tão felizes e irrequietos,
Mais agora do que antes.
Era o retorno à família
Depois de muito estudar.
E aquela longa viagem,
Calorenta e poeirenta,
Mesmo assim era um maná!
Momento doce, esperado,
Prá namorar, paquerar,
Mandar olhares furtivos,
Abraçar, ser abraçado,
Deixar-se o corpo tocar.
Quanto mais lenta a viagem
Mais tempo prá namorar.
Em cada estação, porém,
Alguém perdia o seu bem
Dando à saudade, o lugar.
Café com pão, bolacha não...
Era o trem do meu sertão
Trazendo para o presente,
A quarenta anos, entrementes,
O futuro da nação!!!
Em 25.05.2008
Café com pão, bolacha não,
Café com pão, bolacha não...
Lembro-me muito bem!!!
Era a linguagem do trem
Pelas estradas do sertão!
Férias de junho era certo
E, no final de ano, também
Ser, o trem, dos estudantes,
Tão felizes e irrequietos,
Mais agora do que antes.
Era o retorno à família
Depois de muito estudar.
E aquela longa viagem,
Calorenta e poeirenta,
Mesmo assim era um maná!
Momento doce, esperado,
Prá namorar, paquerar,
Mandar olhares furtivos,
Abraçar, ser abraçado,
Deixar-se o corpo tocar.
Quanto mais lenta a viagem
Mais tempo prá namorar.
Em cada estação, porém,
Alguém perdia o seu bem
Dando à saudade, o lugar.
Café com pão, bolacha não...
Era o trem do meu sertão
Trazendo para o presente,
A quarenta anos, entrementes,
O futuro da nação!!!
Em 25.05.2008