O crepúsculo de Dezembro

O Crepúsculo de Dezembro.

O que podes tu dizer em meio à névoa?

O podes tu sentir?

Escondida sob o negro da incerteza,

Falsa beleza

Prestes a cair.

Teu olhar de um falso encanto

Tantos Moços, Tanto Pranto.

Mil promessas em seus olhos

Mil tormentos tão simplórios

E eu confiei

Como um tolo, atirei-me aos pecados seculares de teu corpo.

Como a plebe, joguei teu maldito jogo.

E obviamente perdi.

Uma galeria de prazer

Ódio

Desgosto

Pois só tu tens os meios para fazê-los sucumbir

Aos desejos

De teu sexo

Exposto.

Instintos Carnais

De um anjo aflito

Teus Lábios

Teu Rosto

E o maldito sorriso

No âmbito de me satisfazer

No âmbito de tê-la

Sacrifiquei-me por três vezes

Para tocá-la

Só para vê-la

Viciosa Ilusão

Deslizar por tuas curvas

Ouvir teus sussurros

.. Minha visão ficando turva

Sonhar que tens um dono

Viver poesia

Pois sei que tens todos

Que teu sexo queria

Odeio-me

Odeio-te

Pois depois de tudo ainda me lembro

De tua alma vazia na minha

No crepúsculo do Ultimo Dezembro.

Decomposto por: Lex Vulture

Para: Uma sombra apagada e morta

(Lembranças de 2005)

Lex Rios
Enviado por Lex Rios em 25/07/2008
Código do texto: T1097099
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