BRINCAIÇARA
BRINCAIÇARA
Saudades do meu tempo de criança,
nas areis de Pitangueiras em Guarujá,
quando brincava de castelo na areia,
brigando com as ondas do mar,
que destruía, sem avisar, o meu Castelo.
Ondas que levavam pro mar,
tudo aquilo que não lhe pertencia.
além de destruir meus sonhos
nas brincadeiras de criança caiçara.
O tempo corria e as férias acabavam!
Quando chegava a temporada,
As praias ficavam tão cheias
Que não havia espaço
para as brincaiçara da infância
entre os guarda-sóis e ambulantes.
Hoje em dia, quando levo os netos,
na praia da minha infância, recordo,
meus tempos de criança passados,
anos dourados que não voltam,
da minha infância com as ondas do mar.
Chico Luz
Acadêmico Correspondente da AIL
Academia Itanhaense de Letras