Profundezas

Singrava as páginas da história
e tinha nas mãos um mundo de sonho.
Não contive só com a leitura própria,
mergulhei, então, num mar medonho.

Não vi peixes, nem algas,
mas sim letras e formas.
Palavras perdidas no oceano literário...
puras e mágicas histórias.

A princípio tudo era sem sentido
até compreender o mecanismo da profundeza.
Uma corrente de vocabulário empurrava,
formando sentenças mais que perfeitas.

Meu ar foi chegando ao fim
e para a superfície retornei.
Adentrei meu barquinho de papel,
remo na mão, então zarpei.

Na direção de outros mares segui,
buscando profundezas decifrar...
é preciso da alma extrair,
vidas, histórias e velas para navegar.
Fábio G Costa
Enviado por Fábio G Costa em 27/06/2015
Reeditado em 27/06/2015
Código do texto: T5291785
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