Da grama que me faz correr.
Tudo vai ficar em um belo estado de ser
quem dera eu pensar como uma criança agora
agir em mim e pedir sem demora
o sorriso cansado de minha mãe.
Posso esquecer que sonhei ser adulta
agir em mim outra vez. Outrora.
Cair, ralar o joelho, levantar continuar:
não deixo de correr a grama não pode deixar!
Ah Deus, que fizeste esse mundo só para eu brincar.
Obrigada por deixar eu errar sozinha
não esqueço que no parque há tantos outros como eu.
Brincando sozinhos, ilesos e inocentes.
Talvez a mãe não mais esteja atrás para segurar,
mas hoje é dia novo, lembrar também dá vontade de balançar.