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PINTE O SETE
 
                             Para o Vinícius, o neto
 


Ô guri, meninozin’,
quando crescer, meninão,
pegue aí tinta nanquim,
vá rabiscando o borrão.
 

Se a arte sair ruim,
deixe estar, esquente não,
que, pintando até o fim,
você melhora de mão.
 

Sem tela, vá de papel!
Pinte o sete, se puder,
que até seu dedo é pincel.
 

A lápis, pinte as estrelas,
bicho, casinha, mulher...
Suas tintas hei de lê-las.
 

Fort., 17/04/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 17/04/2014
Reeditado em 17/04/2014
Código do texto: T4772202
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