LUISA, QUANTA GENTILEZA!

Vovô, pra cá, vovô, pra lá!

O tempo muda, neste tempo agora,

Já não queria nem falar comigo,

Negou-me abrigo, me mandou embora!

O tempo passa, não vejo o motivo,

Da tempestade sobre mim caída,

Busquei saída, não encontrei caminho,

O primo Iago era o seu espinho!

Nosso aconchego restabelecido,

Se perdurasse nosso desacerto,

Eu estaria no maior deserto,

Por falta d’água, teria morrido!

Sobradinho-DF, 17-02-07