NO JARDIM DAS WACHENDORFIAS

NO JARDIM DAS WACHENDORFIAS

O malandro ja esteve na coluna social,

Ele se apaixonou pela fada surreal.

Ele roubava gulosiemas da cantina

E deixava entre as wachendorfia para a menina.

Era negra ou era vermelha a pele da donzela?

Ela era tão bela, qual seria o segredo dela?

o malandro britanico era africano ou brasileiro?

Via a fada entre as wachendorfias e sua alma virava um brazeiro.

Ela de beleza irreal se alimentava da energia do belo jardim.

Ele vivia contando vantagens em tudo que era botequim.

Entre as wachendorfias a fada era feliz com suas asas de libelula,

Conhecia das wachendorfias cada folha, cada flor, cada célula.

Um dia a fada viu o malandro todo vestido,

No bolso num lenço colorido.

A atração foi de imediata,

Que ela passou a voar como acrobata.

Ele trazia para ela doces ao poente,

E isso a deixava tão contente.

O Jardim da wachendorfia era o expectador,

Fada e humano explodindo no amor.

Ele fez juras de amor secreto,

Para a fada isso era algo concreto.

A raça das fadas não podia se mostrar para a raça humana,

Isso era dogma imposto por Ele, como uma membrana.

Mas malandro não sabe ficar de bico fechado

Contou a todos o por que do anel dourado

Logo o malandro estava na coluna social

Ao lado a fada como algo ornamental

Pelo malandro quebrada foi a promessa

A bela fada saiu voando do jardim depressa

Ninguem sabe ao certo o motivo de tal sumiço,

Castigo, morte ou apareceu outro compromisso.

Os nativos da mãe-Africa contam uma lenda,

Que as wachendorfias se deram como oferenda,

Seu sangue foi parar em suas raizes.

Das raizes dela se tira um latex rubro atravez de muitas cicatrizes,

Cada cicatriz, as wacherdorfias lembram da fada

Que pelo malandro sumiu no céu enganada.

André Zanarella 20-01-2012

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 09/08/2012
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