O CARACOL E O JARDIM
Ana brincava no jardim,
Da sua casa amarela,
Vez por outra procurada,
Por sua mãe Daniela,
Que ficava a observar,
Os seus olhos a brilhar,
Como uma sentinela.
As borboletas pra Ana,
Eram pássaros a voar,
As formiguinhas pra ela,
Cavalos a carregar,
Cereais e mantimentos,
Que serviam de alimentos,
Para o seu mundo sem par.
As flores eram o perfume,
Que ao mundo incendeia,
Falava com os besouros,
Fazia-lhes cara feia,
O seu amigo Argol,
Era um lerdo caracol,
Que nunca se aperreia.
O caracol lentamente,
Caminhava sem parar,
Estava sempre antenado,
Devia a Ana escutar,
Pois ela lhe dava bronca,
O Argol no faz de conta,
Nem than! Pro seu resmungar.
Ana ficava nervosa,
Com tantos para cuidar,
O Argol não dava ouvido,
Os grilos a saltitar,
Assim foi toda infância,
Hoje a saudade avança,
Por não poder mais brincar.
Rio, 13/05/2011
Feitosa dos Santos
Ana brincava no jardim,
Da sua casa amarela,
Vez por outra procurada,
Por sua mãe Daniela,
Que ficava a observar,
Os seus olhos a brilhar,
Como uma sentinela.
As borboletas pra Ana,
Eram pássaros a voar,
As formiguinhas pra ela,
Cavalos a carregar,
Cereais e mantimentos,
Que serviam de alimentos,
Para o seu mundo sem par.
As flores eram o perfume,
Que ao mundo incendeia,
Falava com os besouros,
Fazia-lhes cara feia,
O seu amigo Argol,
Era um lerdo caracol,
Que nunca se aperreia.
O caracol lentamente,
Caminhava sem parar,
Estava sempre antenado,
Devia a Ana escutar,
Pois ela lhe dava bronca,
O Argol no faz de conta,
Nem than! Pro seu resmungar.
Ana ficava nervosa,
Com tantos para cuidar,
O Argol não dava ouvido,
Os grilos a saltitar,
Assim foi toda infância,
Hoje a saudade avança,
Por não poder mais brincar.
Rio, 13/05/2011
Feitosa dos Santos