Foto - Feitosa dos Santos
O LÁPIS ATLETA
Ele corria sobre as linhas
Desprendia muita energia,
Fazendo curvas em silêncio,
Letras, muita letra escrevia,
Desenhava várias coisas,
Passarinhos e mariposas,
Assim o lápis atleta vivia.
Na escola ou nos jardins,
Com as crianças morava,
Aonde quer que estejam,
Em sua bolsa o guardava,
Quando fazem seu dever,
Começa o lápis a correr,
Ser atleta o desgastava.
Quando a ponta fica grossa,
Logo alguém lhe afinava,
Deixando fininho e pronto,
Sobre o papel deslizava,
Desenho e boa caligrafia,
Lindos contos ele escrevia,
Belas estórias ele contava.
E por sofrer os desgastes,
Do atletismo escritural,
Vai com o tempo diminuindo,
É um fenômeno natural,
Vai largando o atletismo,
Entrega-se ao comodismo,
Vira cotoco, isto é mal.
Só carecemos na vida,
Fazer tudo direitinho,
E quando no fim da linha,
Sentirmo-nos inteirinhos,
Se da felicidade dispomos,
Como crianças que somos,
Ao lápis atleta nosso carinho.
Rio, 21/04/2011
Feitosa dos Santos
O LÁPIS ATLETA
Ele corria sobre as linhas
Desprendia muita energia,
Fazendo curvas em silêncio,
Letras, muita letra escrevia,
Desenhava várias coisas,
Passarinhos e mariposas,
Assim o lápis atleta vivia.
Na escola ou nos jardins,
Com as crianças morava,
Aonde quer que estejam,
Em sua bolsa o guardava,
Quando fazem seu dever,
Começa o lápis a correr,
Ser atleta o desgastava.
Quando a ponta fica grossa,
Logo alguém lhe afinava,
Deixando fininho e pronto,
Sobre o papel deslizava,
Desenho e boa caligrafia,
Lindos contos ele escrevia,
Belas estórias ele contava.
E por sofrer os desgastes,
Do atletismo escritural,
Vai com o tempo diminuindo,
É um fenômeno natural,
Vai largando o atletismo,
Entrega-se ao comodismo,
Vira cotoco, isto é mal.
Só carecemos na vida,
Fazer tudo direitinho,
E quando no fim da linha,
Sentirmo-nos inteirinhos,
Se da felicidade dispomos,
Como crianças que somos,
Ao lápis atleta nosso carinho.
Rio, 21/04/2011
Feitosa dos Santos