BRINCADEIRA DE CRIANÇA
Brincar na areia do rio,
Gastando toda energia,
Rio acima, rio abaixo,
Corre no mato descalço,
Fincando espinhos nos pés.
Gruda no visgo da jaca,
Os pássaros em desaviso,
O rosto sujo de manga,
Passa na face um sorriso,
Corpo se veste de tanga.
No muro descasca a cana,
Olhando a nuvem chegar,
Um raio no escuro céu,
Põe o menino o chapéu,
Ver à chuva começar.
Não vê o sol que sumiu,
Não se sabe não se viu,
Assustado fica a olhar,
O vento que sopra a copa,
Galhos que vergam ao chão.
Marcas gravadas na terra,
Chapéu que protege a mão.
Respira rápido e forte,
O nariz no rumo norte,
Descortina a imensidão,
Olhando fundo ele vê,
Como é vasta a solidão.
Rio, 08/03/2011
Feitosa dos Santos
Brincar na areia do rio,
Gastando toda energia,
Rio acima, rio abaixo,
Corre no mato descalço,
Fincando espinhos nos pés.
Gruda no visgo da jaca,
Os pássaros em desaviso,
O rosto sujo de manga,
Passa na face um sorriso,
Corpo se veste de tanga.
No muro descasca a cana,
Olhando a nuvem chegar,
Um raio no escuro céu,
Põe o menino o chapéu,
Ver à chuva começar.
Não vê o sol que sumiu,
Não se sabe não se viu,
Assustado fica a olhar,
O vento que sopra a copa,
Galhos que vergam ao chão.
Marcas gravadas na terra,
Chapéu que protege a mão.
Respira rápido e forte,
O nariz no rumo norte,
Descortina a imensidão,
Olhando fundo ele vê,
Como é vasta a solidão.
Rio, 08/03/2011
Feitosa dos Santos