EM VOOS LIVRES
Livres as aves nasceram
para os olhares dos ventos...
E por que lhes dar tormentos,
se crimes não cometeram?
Em voos livres, navegantes,
sempre e cada vez mais anchos,
deixemos que tenham ranchos,
e não prisões, os cantantes.
E o doce lar é das aves
a mansão da liberdade,
onde as mesmas, lindas naves.
O xadrez de uma gaiola
é brutal perversidade
– voo livre, a melhor escola.
18/02/2010.