O Rap da perereca verde
Dança, requebra, balança
E pula na beira da lagoa
Em cima da folha da Vitória Régia.
De uma folha para outra folha
Uma perereca verde, bem verde
Molha o pé na água fria, resfria
Reclama, grita, se agita e não pula
Faz cara feia tremendo de frio...
Perereca com medo da água da lagoa
Que não estava boa para uma mergulhada.
De longe, bem longe, no céu
Surge um belo sol que irradia a folha
Onde dança, requebra, balança e pula
A perereca que molha o pé
E tem medo de água fria, pererecaca...
Mas quando esquenta e o suor aparece
A perereca medrosa logo se esquece
Mergulha sem medo na água fria da lagoa
E tremendo de frio pula e se esconde
Na bolsa que estava aberta
Na beira da lagoa, lagoa da perereca
De água boa, tão boa, muito boa.