O Filho Pródigo

O Filho Pródigo (182)

(Inspirado em (Lucas 15:11-32)

Era um jovem, altivo e confiante,

Filho de judeus, tradicionais,

Mas tinha, uma ideia arrogante!

Queria conhecer, prazeres sensuais,

Em sua juventude, era confiante!

Pedindo ao velho pai, a herança,

De certo, com alguma altivez,

O pai tentou demove-lo, com esperança!

Mas ele só demonstrou, sua insensatez,

Deu-lha o pai a herança, a esta criança!

Partiu, levando jóias e dinheiro,

Para conhecer, o mundo pecador,

Onde seria presa, do interesseiro!

Tornando-se luxurioso, dissipador,

Porque para ele; o prazer era primeiro!

Foi alimentado, meretrizes e rameiras,

Satisfazendo seus apetites, carnais,

Em noitadas, de orgias e bebedeiras!

A fome e a desgraça, eram tais,

Tendo chegado, as fomes sorrateiras!

Então, sem dinheiro e fome padecendo,

Não tinha nada, onde recorrer,

De fome, ia aos poucos morrendo!

Não sabendo então, que fazer,

Guardar porcos; trabalho horrendo!

Estes, com bolotas se alimentavam,

Mas ele, nem isso podia comer,

Os judeus, porcos não guardavam!

Voltaria a casa, para não sofrer,

Certamente, os seus lhe perdoavam!

Irei a meu pai, pedir perdão,

E serei então, seu jornaleiro,

Pois estes, ali têm pão!

Eu passo fome, em país estrangeiro,

Certamente, me acolherão então!

Á casa paterna, então voltou,

Roto, esfarrapado e esfomeado,

Vendo-o de longe, o pai se alegrou!

Mandou matar, o bezerro cevado,

Dando-lhe anel, vestido, e o abraçou!

Matai o cevado, alegremo-nos,

Meu filho, estava perdido e voltou,

É justo, que hoje comemoremos!

Mas o mais velho, do campo regressou,

O pai convidando a este diz: Vem alegremo-nos!

Mas o irmão, diz: Sirvo-te com confiança,

Sempre te servi, com esperança,

Mas a este, que esbanjou sua herança!

Com meretrizes, orgias e dança,

E tu matas, o cevado e dás festança!

A mim; nem um cabrito, para me alegrar,

Para com meus amigos, poder comer,

Mas para este; o cevado, podes ofertar!

Pois foi ele, que a herança, deitou a perder,

Mas filho; ele estava perdido e pôde-se achar!

J. Rodrigues 26/01/2008

Galeano
Enviado por Galeano em 21/02/2008
Código do texto: T869636
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.