METAMORFOSE
Era uma vez...
Uma lagarta asquerosa
Pelo seu asco a dominava a timidez
Sua vida na era um mar-de-rosas
Lentamente fugia de tudo e de todos
Pés “lagarticidas” a caçavam
Nem a diversidade de suas cores trazia bons fluídos
A pecha de asquerosa a acompanhava
Num mês de uma nova estação
Num certo dia, a paralisação
Numa certa árvore, a transformação
Uma metamorfose em andamento causa emoção
Imóvel, um casulo a envolveu
A asquerosa lagarta se escondeu
Um invólucro de vida a protegeu
O tempo passou e da lagarta se esqueceu
Os ventos sopraram, folhas caíram
Certo dia, naquele galho, o casulo se mecheu
Da árvore, as cascas do casulo despecaram
Do seu interior uma linda borboleta apareceu
Linda! Leve! Livre!
Suas asas em multicores, batia
Um novo ser, uma nova vida, livre!
A asquerosa lagarta não mais existia
“Qualquer semelhança com o ânimo de muitos, não é mera coincidência”
“E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço nova todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis” (Apocalipse 21:5).