AMOR SEM LIMITES
 


Naquela noite vaga,
no mais interior de Si,
eu não vi,
não me achei em mim,
nem meu pecado eu vi.
 
Naquela noite escura,
em Si tudo se apaga,
o Seu pesado andar,
nem a ciência consegue explicar,
tanta complacência no Seu olhar.
 
Naquela noite Sozinho,
sente na madeira o peso,
e alto desprezo que viria,
da conta que era muito alta,
e o preço aumentou,
para dar acesso... Se entregou.
 
Naquela noite tão longa,
da morte o corredor,
num instante foi letal,
do homem o pecado mais banal.
 
Naquela noite angustiante,
Aqueles passos eram da dor,
Aquelas pisadas eram do amor,
Aqueles pés eram do Meu Salvador.
 
Ele passou por muita prova,
cumpriu a vontade e se doou,
agora temos vida nova,
por amar nos deu esse favor.
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES© 2010 by Edinaldo Formiga. São Paulo: 10/11/09.
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 09/12/2010
Código do texto: T2662086
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