INSTRUMENTO DO AMOR
Tanto faz nossa crença
Nossa cor
Sexo
Idade
A medida moral de nossas ações,
E o que abriga de bondade nossos corações
É o que dará dimensão
A nossa mediunidade.
Adormecida, latente semente,
Reconhecida será pelos frutos futuros,
Se maus: Árvore ressequida;
Se bons: Nobres sentimentos tão puros!
Gestos dissimulados, superficiais,
Gentilezas à escusos interesses esconder,
Demonstram vidas tão fúteis, e tão banais,
Atitudes que o tempo nos fará um dia responder
À tarefa consagrada na oficina da vida,
O instrumento preciso é de extrema valia,
Forjado pelas intempéries do dia-a-dia
Faz do modelo acabado, parte da etapa concluída.
O cinzel do tempo
Vai modelando o ser
Reformulando-o
Reconfigurando-o
É a sua destinação...
É a mão do Arquiteto Celeste,
Fazendo este instrumento eternamente viver,
Para tantas outras e maiores conquistas
Em busca da Perfeição!