O Deus do Teu Ego

Qual seria a grandeza de um deus

Que está sujeito ao teu querer,

Que não interfere no teu viver

Nem repreende os maus feitos teus?

Vai contigo para onde tu quiseres,

Aceita de bom grado o que fizeres,

Tem ações dos teus caracteres

E corre contigo os caminhos ateus?

Teu deus não te repreende quando maltratas:

Crianças, velhos, mulheres, mãe e pai?

Aos lugares obscuros, tu o convidas e ele vai,

Aprova teus atos quando feres e quando matas?

Ele é o deus do relativismo.

Para ele não existe pecado nem abismo,

Tu o fazes viver estranho cinismo

E Ele não te faz perceber tuas ações ingratas.

Teu deus não se incomoda em dá a sua glória,

A outro representado por imagem?

Estátua, estatueta, foto e miragem,

A quem um grande grupo lhes atribui vitória?

Pertences ao grupo que supõe ter a verdade,

Mas vive ritual de intensa formalidade?

Não busca e nem ensina buscar a santidade,

Promovendo cruel impureza na história?

Teu deus não te faz perceber Jesus, o Senhor,

Que morreu num madeiro sem reclamar,

Para com o seu sangue teus pecados espiar,

Livrar-te dos ídolos que te levarão ao horror.

Deixa o teu castelo de engano e ilusão,

Construído em teu deus por falsa pregação,

Fonte da falsa esperança do teu coração,

Abriga-te em Jesus, Deus e Salvador.

Sebastião Barros

25/08/2010

Sebastião Barros
Enviado por Sebastião Barros em 24/08/2010
Reeditado em 26/01/2011
Código do texto: T2456501
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