Sião
Sião, tu foste palco do sofrimento,
Daquele que sem reserva te amou.
Por te amar, à morte cruel se entregou
Para te dar da morte o livramento.
Não pudeste perceber que em ti entrou,
Tendo como montaria um jumentinho;
Jesus, que veio te ensinar o caminho,
Nem o cântico que o teu povo entoou.
O que cantavas naquele momento
Por tuas tensas ruas, aonde passou,
Pôs em teus príncipes um cruel intento.
Do intimo da alma teu povo gritou:
Crucifica-o! E sem ter constrangimento,
Na rude cruz teu povo o pendurou.