Sião

Sião, tu foste palco do sofrimento,

Daquele que sem reserva te amou.

Por te amar, à morte cruel se entregou

Para te dar da morte o livramento.

Não pudeste perceber que em ti entrou,

Tendo como montaria um jumentinho;

Jesus, que veio te ensinar o caminho,

Nem o cântico que o teu povo entoou.

O que cantavas naquele momento

Por tuas tensas ruas, aonde passou,

Pôs em teus príncipes um cruel intento.

Do intimo da alma teu povo gritou:

Crucifica-o! E sem ter constrangimento,

Na rude cruz teu povo o pendurou.

Sebastião Barros
Enviado por Sebastião Barros em 02/09/2009
Reeditado em 12/04/2011
Código do texto: T1788781
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