AO PÉ DA CRUZ

Ao pé da cruz lamúrias e

hipócritas curvados ao nazismo irônico

a coragem do iconoclatismo

diante do madeiro obedecendo ao alcorão.

Ele entregou-se totalmente

abriu mão de si mesmo

e toda autoridade santa

sujeitou-se as concupiscências da carne

a fraqueza do espírito, ao fazer-se homem

para que a vontade do Pai nEle se fizesse suprema

do amor que libertou os homens

de uma vida marcada pelo pecado do ódio

do egoísmo e da morte eterna !

Ao pé da cruz,

pródigos e órfãos expostos a dor do calvário

antihipocráticos da impunidade

que ainda se fazem estéticas da humanidade

e mancham o sagrado sacrifício do cordeiro imolado.

Ao pé da cruz olhares pasmos dos mentores da justiça

Incrédulos !

à direita, o que rouba o pão, mutilando sonhos

à esquerda outro ladrão, que clama por perdão!

sobre o pulso as marcas dos cravos fincados

feridas no corpo suspenso, matavam meu Jesus.

- Quem ?

quem ainda hoje, estará no paraíso com Cristo?

A sociedade alternativa de pilatos

em prazerosa algazarra

ignoravam as lágrimas de Maria

o amor transpassado de dor

do Filho de Deus

Enquanto seguidores ignoram as razões de tanto amor

e continuam crucificado Cristo

todos os dias.

Ao pé da cruz

tristezas e lamentações

o sangue do cordeiro no rude madeiro

tirando o pecado do mundo

livrando os predestinados filhos da condenação

A oportunidade de nascer de novo

com Cristo

na ressurreição de uma criatura transformada.

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Flamarion Costa
Enviado por Flamarion Costa em 02/07/2009
Reeditado em 25/04/2013
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