RESSURREIÇÃO
RESSURREIÇÃO
Palavra entendida, mas distorcida.
Subida aos céus em sutil sublimação,
Para uns o Mestre ascendeu à vida.
Deixando a vida carnal em expectação.
Paulo o apóstolo dos gentios, ensinava.
Com veemência e sinceridade no coração,
Reforçava a carne e o sangue não é dádiva.
Nos céus do Pai e do Mestre não tinham razão.
O materialismo é do ser hominal imperfeito.
Com trejeitos e sem respeitos imanta os instintos,
Cria o labirinto de sofrimentos, dores e rejeitos,
Esquece que é imperfeito, albergando nos recintos.
Da escuridão, das trevas, procurando a luz silente,
Esquece que é gente, vira animal no instinto bestial.
Esquece o amor, o perdão, o mandamento inteligente,
Deixa de ser homem genial para emergir no mundo infernal.
Jesus Cristo, espírito de escol, espírito puro, sofreu estagnou,
Biologicamente a morte veio ao seu encontro sem sabores.
A passagem bendita aconteceu e o perispírito se soltou.
Deixando a matéria grosseira estraçalhada, e o espírito se libertou.
A ressurreição bendita emanou e o espírito se materializou
O ectoplasma transformou o corpo sutil em ser tangível,
Veio reviver entre os apóstolos e repassar-lhes o que deixou,
A comprovação de que a morte inexiste e o corpo espiritual reabilitou.
Em espírito veio ao mundo pelo fluido cósmico e universal,
Para unir corações, ensinar o amor, a caridade e o perdão.
De que nem sempre do pão vive o homem, mas da ação habitual.
Da fraternidade a caridade, ele se renova na ascensão e no coração.
André, o primeiro escolhido, Simão Pedro talvez o mais querido e destemido. Tiago Zebedeu, João Zebedeu seu irmão, filhos do trovão, Jesus assim os chamou.
Felipe o Curioso, Natanael o honesto, Mateus Levi, Tomé, o Dídimo, seu irmão gêmeo que José gerou, não duvido! O zelote Simão, Judas Iscariotes, e depois Matias, seguidores do Mestre crucificado que muito chorou.
Ó Cristo Ressuscitado, vencedor da morte, por tua vida e teu amor, mostra a nós a face do Senhor, Onipotente, Onisciente e Onipresente vertendo amor aguerrido. Em nossos corações pusilânimes, somos boanas, diante de sua gratidão, não nos faça tragos e sim fastos.
De ensinamentos do vosso evangelho pelo mundo afora, numa verdadeira aurora de sentimento desmedido. Irmão está nos céus, ressuscitado, junto ao Pai que nos protege do insano e do carcomano. E que sejamos humanos e não trapos insensatos.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE
FORTALEZA/CEARÁ