“OS DISFARCES DE DEUS”.
Aprendi que Deus...
Aqui nesse mundo andou,
E como humilde ser humano, por certo se disfarçou,
Para ver que o homem não é tão humano!
Ousando duvidar...
De um Deus real e verdadeiro,
Com essa sua conduta, pois em risco o plano inteiro,
Forçando a Deus, elaborar um novo plano!
Ando como pobre...
Sendo tratado por desterrado,
Sofrendo afronta, por tantos que por si fora ajudado,
E assim ratificou, que o ser humano é mau!
Sofreu injurias...
Dos estranhos e dos parentes,
Nessa humilde vida, maltratos, foram-lhe presentes,
Do alto clero, nunca se viu, tratamento igual!
Aqui passou fome...
Sede e frio, obrigando-se pedir,
De homens preconceituosos, acolheu pães para dividir,
Pra todas que estavam do pão necessitadas!
Apreciou a oferta...
Que uma pobre viúva ofereceu,
Até mais importante, que a de muitos ricos que as deu,
Como a maior oferta que foi ali depositada!
Andava pelos campos...
Por meio de parábolas evangelizou,
E os corações sedentos, os seus sermões os alcançou,
Por meio da natureza, ensinou tantas lições!
Mas aqui chorou...
Ao ver a incredulidade do homem,
Cortava-lhe o coração, ao ouvir blasfemar-lhe o nome,
Vendo que o ser criado, seguia más afeições!
No disfarce...
Sentiu, que o homem se perdeu,
E que os abastados, acreditam que esse mundo é seu,
Que mesmo morrendo, muitos não aceitaria!
Nascendo aqui...
O pai carpinteiro e a mãe plebeia,
De cidadezinha, acanhada, por nome Nazaré da galileia,
Um Deus homem, exposto a tantas zombarias!
Hoje disfarça-se...
Dos mendigos, em tantas portas,
Que muitos corações duros, veem e nem se importam,
E tantas vezes, mendigam sobras e migalhas!
E virá de novo...
Agora, como um Deus se mostrará,
E o galardão final, a todos homens, com certeza se dará,
Por certo nesse dia, será apontada toda falha!
Cbpoesias.
01/09/2023.