O Âmago
À Luz de velas
Despida de razões
Pensamentos, ideias
Ou consciências
Plenamente me entrego
Ao meu sentir
Sinto a fluidez
De meus movimentos
E a frequência do meu Eu
Que reverbera fluidamente
Nas camadas do tempo
Sou o Infinito
Só tenho o Agora
Subitamente me questiono
O que falta do que me resta?
Ou quanto falta do que me resta?
Quero muito ou sinto pouco?
Repreendo meus devaneios
Profundos
Volto-me à minha intimidade
Desejo apenas Ser
E hoje, nesta noite
O simples Ser já me basta