A CHUVA LAVOU-ME AS FERIDAS

Senti uma vontade desmesurada

De abrir as asas e voar

E voei

No mundo só meu

Que fervilha dentro de mim

Sobrevoei as nuvens e o arco íris

A lua e as estrelas

Voei lado a lado com a fénix

Símbolo da imortalidade

E do renascimento espiritual

Ela deu-me força e esperança

Até ao último suspiro!

No meu voo auto confiante

Calculei mal os espaços

Ao aventurar-me

Por entre os galhos cerrados

Das árvores altaneiras

E fiquei toda arranhada!

Sangrando continuei adiante

A chuva lavou-me as feridas

A neve evitou a inflamação

O sol cicatrizou-as

Não me deixei abater pela dor

A vontade estava apoiada no meu querer

E quando queremos com amor

As coisas boas acontecem!

Sou feita de luz e riso

Á noite quando olhares o céu…

Sentir-me-ás no teu sorriso!

@ Maria Dulce Leitão Reis

Copyrigh 15 Março 2019

Maria Dulce Leitão Reis
Enviado por Maria Dulce Leitão Reis em 15/03/2021
Código do texto: T7207238
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