ANITA

JOANITA

Joanita não presta a atenção no tamanho do braço.

Ela teima em querer levantá-lo acima da cabeça.

Estica, força as juntas, se espreguiça...

Joanita tem fé do tamanho da sua mente aberta.

Para quem tem convicção,

A mão é como chapéu que escapole com o vento.

Não pensa, senão assim,

Esta protetora do bem comum.

As conquistas vão se acumulando

Como se o braço chegasse aos Céus.

O sorriso aberto é tônico

Que a torna incansável

Predeterminada

Superdeterminada

Consciência de que pode;

Pode ser um chapéu

Que voa consciente para além das nuvens.

Nem tudo é estrela

De quinta grandeza

Na sua labuta diuturna.

Em noites em que a lua se encobre,

A mente é barco exposto ao vento:

Balança incerto, inquieto, sem rumo.

Os braços que sobem além do além.

Não servem de apoio, como um travesseiro!

As mãos que se unem

Buscando a Luz,

As levam às lágrimas -

O encanto de Deus!

Sem perceber as horas,

Dorme.

A aurora a desperta: Confiante - Cristo é mais.

Empoderada, faz o Sinal da Cruz.

E tudo outra vez.

Joanita é ação

Nada de talvez!

Se ela é com Cristo

Vencerá a Cruz!

Some a escuridão

Ao acender-se uma luz!

Nunca se tem derrota.

Se está com Jesus!