Os Deuses
Os deuses, que inventaram de matar.
Nunca morreram, nem se foram.
Mudou o nome, e os rituais que os invocam.
Aos deuses não importa porque porta vão chegar.
Quem veio por eles chamar.
Estão aqui para ajudar .
Divinos, celestiais, espaciais, atemporais.
Onipotentes, oniscientes, onipresentes.
Como isto se dá, um dia a ciência dirá.
Por enquanto temos que nos contentar com
Relatos de aparições, acreditar em visões,
Sem deixar de comprovar.
É o caminho da ciência: usar os recursos que
tem para ir além.
Quem somos, de onde cada um vem?
E se achar um santo Sudário moderno, depois
De o estudar bem, apresentar ao mundo a face
Que Cristo agora tem.
Tocar naquela energia, como Descartes fez um dia,
Chegar à última partícula que ainda é luz,
Que ainda irradia.
Ainda ali não será dia.
Será a hora de nos vermos diante de outra sabedoria.
Deixar para trás velhas receitas.
Ir à procura de novas substâncias de cura e fartura
Para toda a criatura, nada de armazenar.
A pobreza do mundo precisa acabar.
Os laboratórios a funcionar a todo o vapor.
Remédios contra ódio, desamor.
E aquele capaz de nos dar a paz que tanta falta nos faz.
E mais um para abolir o temor da face da Terra.
E outro que nos leve para um patamar de igualdade.
Não uma igualdade perante a lei.
Uma igualdade que vem de quem desceu ao inferno,
Padeceu entre os mortos .
Ressuscitou.
Não como uma fênix, nova de novo, pronta para voar.
Mas uma nova consciência, um novo despertar, um homem
que aprendeu a voar sobre os abismos que o queiram tragar.
Lita Moniz
Os deuses, que inventaram de matar.
Nunca morreram, nem se foram.
Mudou o nome, e os rituais que os invocam.
Aos deuses não importa porque porta vão chegar.
Quem veio por eles chamar.
Estão aqui para ajudar .
Divinos, celestiais, espaciais, atemporais.
Onipotentes, oniscientes, onipresentes.
Como isto se dá, um dia a ciência dirá.
Por enquanto temos que nos contentar com
Relatos de aparições, acreditar em visões,
Sem deixar de comprovar.
É o caminho da ciência: usar os recursos que
tem para ir além.
Quem somos, de onde cada um vem?
E se achar um santo Sudário moderno, depois
De o estudar bem, apresentar ao mundo a face
Que Cristo agora tem.
Tocar naquela energia, como Descartes fez um dia,
Chegar à última partícula que ainda é luz,
Que ainda irradia.
Ainda ali não será dia.
Será a hora de nos vermos diante de outra sabedoria.
Deixar para trás velhas receitas.
Ir à procura de novas substâncias de cura e fartura
Para toda a criatura, nada de armazenar.
A pobreza do mundo precisa acabar.
Os laboratórios a funcionar a todo o vapor.
Remédios contra ódio, desamor.
E aquele capaz de nos dar a paz que tanta falta nos faz.
E mais um para abolir o temor da face da Terra.
E outro que nos leve para um patamar de igualdade.
Não uma igualdade perante a lei.
Uma igualdade que vem de quem desceu ao inferno,
Padeceu entre os mortos .
Ressuscitou.
Não como uma fênix, nova de novo, pronta para voar.
Mas uma nova consciência, um novo despertar, um homem
que aprendeu a voar sobre os abismos que o queiram tragar.
Lita Moniz