Saída
O tempo no espaço sobrevém e passa.
Junto com o tempo esvai os sonhos.
Estático apenas observa os portões célicos.
Um facho de luz atravessa-lhe o peito,
feito uma flecha dilacerando sua aura.
Dando a entender que mesmo em meio
a tempestade densa e sombria, há um equilíbrio
entre o ser e o poder, ondas gigantescas
traga, alivia e retrograda.
O homem volta á tona, apalermado
segue a seta, saída.