Pássaro Roto.
A Alma que não voa,
A Si mesmo condena
Pois tendo as asas
Carecem das penas
Em plumagens rotas
A mísera escravidão,
Em dores e angústias
A roupagem se revela.
Às chamas plenas,
Quando abrasadas
A alma queima,
Incandesce!
No âmago profundo
Aquém, num lodo.
Em um poço fundo
Aonde desce...
E a gaiola por agora
Nessa nefasta hora,
Em outro mundo
Onde o nada floresce.
A sepultura é quem perdura
Indiferente ao que murmura,
E se almeja a sua pluma
Num esforço conjunto
De esperança desta asa
Em derradeiro voo,
Conduzir a ave enfim pra casa.
A Alma que não voa,
A Si mesmo condena
Pois tendo as asas
Carecem das penas
Em plumagens rotas
A mísera escravidão,
Em dores e angústias
A roupagem se revela.
Às chamas plenas,
Quando abrasadas
A alma queima,
Incandesce!
No âmago profundo
Aquém, num lodo.
Em um poço fundo
Aonde desce...
E a gaiola por agora
Nessa nefasta hora,
Em outro mundo
Onde o nada floresce.
A sepultura é quem perdura
Indiferente ao que murmura,
E se almeja a sua pluma
Num esforço conjunto
De esperança desta asa
Em derradeiro voo,
Conduzir a ave enfim pra casa.