Crente
Eu respiro o ar que consome a minha vida
Pois a cada segundo o toque da morte
É uma presença constante a ser percebida
A ciência tem provas
Mas o homem não acredita
Ignorância pouca se torna
Um mar de mentiras
Temos que ser cegos
E tão pouco surdos
Pois remar contra a maré
É um precipício do absurdo
Mas se for pra acreditar
Em alguma coisa
Que seja do meu jeito
Pois só assim vou ter
Mais um pouco de respeito.