Invocação
Sou o Deus que em ti habita
estou nas ruas em que transitas
estou com fome de amor!
Não fica olhando da janela
vem pra rua, traz a panela
o teu empenho, o teu sorriso
é tudo que eu mais preciso!
Sou cada uma destas maltrapilhas crianças,
tristes, perdidas, sozinhas, sem esperança,
mendigando um pouco de amor,
suspirando por um afago, um teto, um cobertor!
Fecha a janela, escancara a porta
mostra que comigo se importa,
deixa agir sem medo teu coração!
Verás, então, perfumados botões em floração!
Faz com zelo a tua parte,
faz com desprendimento, com arte
não espera pelos que estão no poder...
Estes estão cegos... fingem não ver!
Coloca teu tijolo nesta construção,
transforma em ação a tua indignação
e verás uma ínfima, mas expressiva redução
no sofrimento maldito que me deixa aflito!
E verás meu sorriso
nos lábios destas pequenas crianças
alimentadas, protegidas do frio,
enlaçadas no teu abraço amigo
festejando entre risos
o florescer de um canteiro de esperança...
Sou o Deus que em ti habita
estou nas ruas em que transitas
estou com fome de amor!
Não fica olhando da janela
vem pra rua, traz a panela
o teu empenho, o teu sorriso
é tudo que eu mais preciso!
Sou cada uma destas maltrapilhas crianças,
tristes, perdidas, sozinhas, sem esperança,
mendigando um pouco de amor,
suspirando por um afago, um teto, um cobertor!
Fecha a janela, escancara a porta
mostra que comigo se importa,
deixa agir sem medo teu coração!
Verás, então, perfumados botões em floração!
Faz com zelo a tua parte,
faz com desprendimento, com arte
não espera pelos que estão no poder...
Estes estão cegos... fingem não ver!
Coloca teu tijolo nesta construção,
transforma em ação a tua indignação
e verás uma ínfima, mas expressiva redução
no sofrimento maldito que me deixa aflito!
E verás meu sorriso
nos lábios destas pequenas crianças
alimentadas, protegidas do frio,
enlaçadas no teu abraço amigo
festejando entre risos
o florescer de um canteiro de esperança...