MORRER É VOLTAR PARA CASA
Maria Tomasia
Maria Tomasia
Na morte, jamais acreditei,
mas, sim, que para casa voltamos.
Da imortalidade do espírito, nunca duvidei
- o nosso corpo, apenas, alugamos.
mas, sim, que para casa voltamos.
Da imortalidade do espírito, nunca duvidei
- o nosso corpo, apenas, alugamos.
O que fenece é somente a matéria
que, ao solo, é sempre devolvida,
dissolvendo a nossa vida de miséria,
que, pela terra, precisa ser consumida.
que, ao solo, é sempre devolvida,
dissolvendo a nossa vida de miséria,
que, pela terra, precisa ser consumida.
Ao verdadeiro lar retornamos,
porque lá, encontramos abrigo
de todos que, na Terra, um dia amamos,
seja parente ou verdadeiro amigo.
porque lá, encontramos abrigo
de todos que, na Terra, um dia amamos,
seja parente ou verdadeiro amigo.
Nosso espírito é sempre imortal;
o que aqui aprendeu, jamais olvidará
quando deixar o envoltório carnal,
mas se dívidas tiver, de novo voltará.
o que aqui aprendeu, jamais olvidará
quando deixar o envoltório carnal,
mas se dívidas tiver, de novo voltará.
Por isso, não temo a morte:
acho que ela é a verdadeira vida.
Quando morremos, é até uma sorte:
é apenas uma breve despedida.
acho que ela é a verdadeira vida.
Quando morremos, é até uma sorte:
é apenas uma breve despedida.
RJ 01/08/11