CAÇO O PERDÃO...
Não me sinto perdoado,
por isso caço o perdão.
Nos passos da vida, sigo a morte
como um esfarrapado mendicante,
vendo no desapego,
uma admirável lição de altruísmo
e de amor à humanidade.
Falo perdoando até os inimigos,
que dentro de mim,
jamais se transformam nisso
mas em respeitaveis homens,
um pouco distantes do esperado,
mas mesmo assim amados.
Considero a humildade, soberana,
mas se não for verdade,
perdoem-me! Sou humano,
também falho, mas quero ser
perdoador de tudo.
Vitoria Moura 26/7/2010
Ma Vie