Poesias Descarriladas
Os meus versos são vagões desgovernados,
Que se negam a obedecer os trilhos da submissão,
Que fogem do culto à beleza e da alienação,
E utilizados por verbos indeterminados.
Se eu sou um desorientado? Ora, presumo que não,
Mas qual é o poeta que não tem um parafuso a menos?
Produzir versos é algo que não precisa de orientação,
Precisa é de um trem com vagões infinitos de inspiração.
Todos os Direitos Reservados pelo Autor.