Poesias Descarriladas

Os meus versos são vagões desgovernados,

Que se negam a obedecer os trilhos da submissão,

Que fogem do culto à beleza e da alienação,

E utilizados por verbos indeterminados.

Se eu sou um desorientado? Ora, presumo que não,

Mas qual é o poeta que não tem um parafuso a menos?

Produzir versos é algo que não precisa de orientação,

Precisa é de um trem com vagões infinitos de inspiração.

Todos os Direitos Reservados pelo Autor.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 29/10/2006
Reeditado em 29/10/2006
Código do texto: T277083