A RIQUEZA É UM BEM
A fortuna, a riqueza são criações benfazejas
De Deus, em sua bondade, para o nosso suprimento,
Perfeição e crescimento!
Tudo é propriedade sua que usamos e desfrutamos,
Por um curto espaço de tempo, ou o tempo que nos foi dado
Viver, com o seu consentimento.
É o mal uso destes bens que faz do homem a desgraça
Porque ele facilmente esquece que tudo na terra passa,
E nada entre nós permanece.
O que levamos daqui, no momento de partir,
Nunca será medido em termos de quantidade.
Não são os bois ou os carros, os açudes, os hectares
De pastos e de fazendas; não são as ilhas, os mares,
Conquistados ou comprados com tanto e tão rico dinheiro...
E, por incrível que pareça, nem o pequeno mealheiro
Que fez juntar nossas pratas....
Não é a mansão ou a casinha, as vestimentas, os trapos,
A polpuda conta bancária, os empregos que tivemos
Ou o salário, de fato, que dirão quem somos nós...
É a qualidade sim, dos nossos gestos e atos
No manuseio dos bens quando em nossa trajetória,
Nas páginas do livro da vida, registramos a nossa história.
O que conseguimos repartir, multiplicar, dividir?
Como cuidamos do outro em suas necessidades?
Como vivemos na prática, a solidariedade?
E lá, junto aos pobres ou àqueles ainda pequenos
Em fé, em inteligência, em recursos e em vontade?
Que tipo de caridade realizou nossas mãos?
A caridade do supérfluo ou da justiça ao cidadão?
Enquanto estamos aqui, prestemos bem atenção:
Quem sabe ainda há tempo para uma avaliação?
Em 1º./12/2008