ESPELHO DA VIDA
DECREPITUDE
Aos poucos me observo fenecer,
A pele afinando, veias se salientando,
E eu olhando-me no espelho da alma,
Vejo no coração a esperança morrendo
E a mente perdendo o sentido de viver.
A vida aos poucos perde sua poesia,
Sonhos e venturas fluem ao espaço,
As forças físicas se enfraquecem
O amor do próximo envelhece,
Não foi então, a vida que eu queria.
Então, resta-me preparar para o alem,
Porem a esperança e o ideal não flui
Porque o ânimo físico desapareceu,
Não mais sou dono de mim aqui
E na úmida cova serei de quem?
Mas meu espírito não padece
Do fenecimento do corpo carnal.
Pelo contrário, ele se engrandece
E no coração o Amor de Deus
O redime dos pecados e o aquece.
NÃO VEJA ISSO COMO EXEMPLO. É SOMENTE UMA POESIA
DE POETA NO MUNDO DA LUA