A FORÇA DO EXEMPLO
Eri Paiva
Dois são os modos principais
E mesmo fundamentais
Para que se possa ensinar,
Alguma coisa a alguém.
Ensina-se pela Palavra
E pelo Exemplo, também.
Eu achei muito bonito
O que li, em certo artigo:
Uma mulher procurou
Gandhi, o mestre espiritual
Para que ele, com suas palavras,
Dissesse ao filho pequeno
Que açúcar fazia mal.
O mestre pediu aos dois
Que voltassem dias depois...
Certamente aquela senhora,
Sem muito bem entender,
Não gostou daquela história
Mas... resolveu obedecer.
No tempo marcado voltou
E quase se decepcionou,
Quando o Mestre peregrino,
Tão pequenino, franzino,
Fitando bem o menino
Com autoridade falou:
“Pare de comer açúcar!”
E a mulher lhe retornou:
Mestre, por que isto não disseste
Quando vim te procurar?
“Senhora, naquele dia,
Açúcar também eu comia”...
Esta é uma lição profunda
Que mostra não poder separar
As palavras, das ações,
No ato de ensinar, instruir ou educar.
A Palavra, o conhecimento contém
A Ação faz a palavra andar,
Ter vida, movimentar...
A palavra é a teoria
Que o homem põe em ação.
A palavra é o que eu digo,
A ação, o que eu faço.
Palavra e ação deverão estar
Sempre unidas,
Num grande e profundo abraço.
Não se deve pois dar ouvido
Ao que por aí se propala
Como “faça o que eu digo,
Mas não faça o que eu faço”
Pois “falar é muito fácil,
E fazer é que são elas”
Há que se juntar portanto,
Estas e aquelas.
Palavras os ventos levam
Pegadas tem que ficar.
“As palavras movem,
Os exemplos arrastam”.
Não tem como duvidar.
Siga então o seu caminho,
Sabendo que o seu exemplo,
Tem, sobre os outros, poder.
Pode o bem ou o mal fazer...
Mas eu vou te desejar:
Faça o Bem acontecer!
Em 14.08.2008
Eri Paiva
Dois são os modos principais
E mesmo fundamentais
Para que se possa ensinar,
Alguma coisa a alguém.
Ensina-se pela Palavra
E pelo Exemplo, também.
Eu achei muito bonito
O que li, em certo artigo:
Uma mulher procurou
Gandhi, o mestre espiritual
Para que ele, com suas palavras,
Dissesse ao filho pequeno
Que açúcar fazia mal.
O mestre pediu aos dois
Que voltassem dias depois...
Certamente aquela senhora,
Sem muito bem entender,
Não gostou daquela história
Mas... resolveu obedecer.
No tempo marcado voltou
E quase se decepcionou,
Quando o Mestre peregrino,
Tão pequenino, franzino,
Fitando bem o menino
Com autoridade falou:
“Pare de comer açúcar!”
E a mulher lhe retornou:
Mestre, por que isto não disseste
Quando vim te procurar?
“Senhora, naquele dia,
Açúcar também eu comia”...
Esta é uma lição profunda
Que mostra não poder separar
As palavras, das ações,
No ato de ensinar, instruir ou educar.
A Palavra, o conhecimento contém
A Ação faz a palavra andar,
Ter vida, movimentar...
A palavra é a teoria
Que o homem põe em ação.
A palavra é o que eu digo,
A ação, o que eu faço.
Palavra e ação deverão estar
Sempre unidas,
Num grande e profundo abraço.
Não se deve pois dar ouvido
Ao que por aí se propala
Como “faça o que eu digo,
Mas não faça o que eu faço”
Pois “falar é muito fácil,
E fazer é que são elas”
Há que se juntar portanto,
Estas e aquelas.
Palavras os ventos levam
Pegadas tem que ficar.
“As palavras movem,
Os exemplos arrastam”.
Não tem como duvidar.
Siga então o seu caminho,
Sabendo que o seu exemplo,
Tem, sobre os outros, poder.
Pode o bem ou o mal fazer...
Mas eu vou te desejar:
Faça o Bem acontecer!
Em 14.08.2008