A PAZ... ONDE ESTÁ?
Se um dia vieres
Me procurar,
não me procures
Nas noites escuras.
Não me encontrarás.
O Negro da noite
Não é minha morada.
Mas não tenhas medo.
Se queres me encontrar,
siga a tua estrada.
Se sentires minha presença
Nas flores da primavera
Tu te enganas.
Ainda não me encontro aí,
mas não será longa tua espera.
Não se prenda a uma flor,
Se queres me encontrar.
Sua beleza inocente
Sempre cativa e atrai
E nos convida a ficar.
Se nas tardes de verão,
Olhando o mar deserto,
procuras me encontrar.
Ainda não estou aí.
Mas saiba que estou bem perto.
Á hora morta do entardecer
a impassível calma do mar
Traduz uma paz infinita.
Essa paz ainda não sou eu.
Mas não se canse de esperar.
Se nas folhas de outono
Que caem secas no chão,
Pensares me encontrar.
Desista amigo
Mas não mates a ilusão.
Não estou nas folhas secas
Pois estas não tem mais vida
e eu vivo sempre.
Então não se desespere.
Me encontrará ainda.
Se nas manhãs de inverno
O frio tua carne fere
como espada ardente,
não pense que sou eu.
Não de desespere.
Não quero jamais
Ferir-te tão cruelmente
Quero apenas que me encontres
Sem pressa,
Lentamente.
Mas, tu te cansas
De tanto procurar.
Se não paras um pouco
Jamais irá me encontrar,
Pois estou muito além.
Além das noites escuras
Onde ávidamente
Cansado e sedento
Me procuras.
Além da beleza de uma flor
Onde admirado,
Indeciso e reservado,
tocas com calor.
Além das tardes de verão.
Quando caminhas pela praia,
Despreocupado, perdido
Buscando uma emoção.
Além das folhas secas no chão
Onde pisas sem cuidado,
Distraido, amuado,
No mundo da ilusão.
Além das manhãs de inverno
Quando o frio te lacera
E você, louco
Simplesmente me espera.
Por que procuras tão longe
Se estou tão perto?
Eu estou dentro de ti.
Simplesmente...
Sim amigo, duvidas?
Então penses...
Por que sair procurando
Inquieto, meio louco
Sem destino po aí?
Eu sou a paz,
Se ainda não sabes...
Se um dia vieres
Me procurar,
não me procures
Nas noites escuras.
Não me encontrarás.
O Negro da noite
Não é minha morada.
Mas não tenhas medo.
Se queres me encontrar,
siga a tua estrada.
Se sentires minha presença
Nas flores da primavera
Tu te enganas.
Ainda não me encontro aí,
mas não será longa tua espera.
Não se prenda a uma flor,
Se queres me encontrar.
Sua beleza inocente
Sempre cativa e atrai
E nos convida a ficar.
Se nas tardes de verão,
Olhando o mar deserto,
procuras me encontrar.
Ainda não estou aí.
Mas saiba que estou bem perto.
Á hora morta do entardecer
a impassível calma do mar
Traduz uma paz infinita.
Essa paz ainda não sou eu.
Mas não se canse de esperar.
Se nas folhas de outono
Que caem secas no chão,
Pensares me encontrar.
Desista amigo
Mas não mates a ilusão.
Não estou nas folhas secas
Pois estas não tem mais vida
e eu vivo sempre.
Então não se desespere.
Me encontrará ainda.
Se nas manhãs de inverno
O frio tua carne fere
como espada ardente,
não pense que sou eu.
Não de desespere.
Não quero jamais
Ferir-te tão cruelmente
Quero apenas que me encontres
Sem pressa,
Lentamente.
Mas, tu te cansas
De tanto procurar.
Se não paras um pouco
Jamais irá me encontrar,
Pois estou muito além.
Além das noites escuras
Onde ávidamente
Cansado e sedento
Me procuras.
Além da beleza de uma flor
Onde admirado,
Indeciso e reservado,
tocas com calor.
Além das tardes de verão.
Quando caminhas pela praia,
Despreocupado, perdido
Buscando uma emoção.
Além das folhas secas no chão
Onde pisas sem cuidado,
Distraido, amuado,
No mundo da ilusão.
Além das manhãs de inverno
Quando o frio te lacera
E você, louco
Simplesmente me espera.
Por que procuras tão longe
Se estou tão perto?
Eu estou dentro de ti.
Simplesmente...
Sim amigo, duvidas?
Então penses...
Por que sair procurando
Inquieto, meio louco
Sem destino po aí?
Eu sou a paz,
Se ainda não sabes...