braços da solidão

O coração que geme se chora calado

Mesmo andando em ao tormento

Continua singelo e sereno

Não importando com o tempo

E em sublimes gestos se contenta

Na escuridão sua luz se erradia

Transformando da mais sombria e fria noite

A torna em dia

Do amargo rancor cegado de ódio

Apimentando por dor

Ele joga tudo pra fora e traz restabelece o amor

Para o deleite humano, porque isso é necessário.

Não sei o que foi um olhar, um sorriso.

Um gesto amigo, proveniente de um

Sentimento altruísta se dando

Sem nada em troca somente

Pela alegria de esta contigo

E ter algo em comum

Faz-me bem te você aqui comigo

Sorrindo e chorando, de domingo a quinta.

No meu cotidiano Sereno

Ou de banhado em lagrima

Vespertina para muitos, algo

Despercebido, mas por você.

Sentindo correndo pelo rosto

Nestes dias não somente os velhos

Choram pelo frio da solidão

Mas também os moços

Vivendo em depressão

Os braços da solidão são frios

Seu hálito e gélido e seus olhos negros

C A MARTINS
Enviado por C A MARTINS em 07/05/2008
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