PARDALINHO
Um pardalinho pousou
Na beira de uma vidraça
Tinha uma asa quebrada
E no olhar uma nuvem
A apagar a madrugada.
Livre ao céu se entregou
Tremura de si tão lassa
Numa lágrima coada
Pelo sono que o mantém
A voar na paz sagrada!
Um pardalinho pousou
Na beira de uma vidraça
Tinha uma asa quebrada
E no olhar uma nuvem
A apagar a madrugada.
Livre ao céu se entregou
Tremura de si tão lassa
Numa lágrima coada
Pelo sono que o mantém
A voar na paz sagrada!